Maggie Smith, atriz de 88 anos, na pré-campanha de primavera-verão da Loewe. Apo Whang-Od, tatuadora de 106, na capa da Vogue Filipinas. Ícone de moda e da moda, Costanza Pascolato, 84, na capa do livro InVogue, o primeiro livro da Vogue Brasil.
Os apelos por diversidade alçam voos cada vez mais altos, e isso faz muito bem. O mercado precisa entender e respeitar com muitos bons olhos este segmento 50+, com alto poder de compra e de decisão, que quer se ver representado. E parece que o movimento começa a dar passos consideráveis.
Por aqui, Ceres Azevedo, influenciadora 50+, foi ovacionada a cada entrada na passarela do Beiramar Fashion Trends, no final de setembro, no Beiramar Shopping. E Stela Knabben, aos 74, se reinventa e cria um novo conceito para o seu reconhecido espaço de moda: Sem idade, só estilo. Para dar o start ao projeto, a empreendedora chamou suas clientes, de todas as faixas etárias, para um ensaio fotográfico, tendo elas como modelos da sua coleção de verão. Acertou em cheio!
Importante lembrar que até as supermodels – Linda Evangelista (58), Cindy Crowford (57), Christy Turlington (54) e Naomi Campbel (53) – já passaram dos 50. Elas quebraram paradigmas de idade na carreira de modelo e continuam em alta, em campanhas, passarelas, contando muito disso tudo agora em série de TV.
Investir neste público é dar atenção a quem já contribuiu muito – e fez a revolução de comportamento. Envelhecer faz parte da vida, e a maturidade não elimina planos futuros nem a vontade de viver intensamente, como defende Sylvia Loeb, do perfil Minha Idade não me Define. Ela realça que “idade é só um número”.
E você, percebe a importância disso?
Texto: Maristela Amorim @maristelaamorim30 @maristelaamorimcomunicacao
Fotos: Divulgação
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